quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Wii U chega a Portugal

Daqui por menos de uma hora chega oficialmente às lojas portuguesas ( e europeias) a nova consola da Nintendo, a Wii U. Isto no papel, claro, porque várias pessoas já a conseguiram adquirir dia 29. A Nintendo Portugal organizou até um evento  de apresentação da consola, segundo o relato dos amigos do FNintendo.

E para quem anda a dormir ou longe de tudo, a Wii U pretende ser a entrada da Nintendo na nova geração de consolas. Na senda da anterior, apresenta-se como uma consola de custo razoável em que a primazia se centre em novas formas de jogar e entretenimento e não em grafismo de ponta. Daí a grande aposta no gamepad, o comando que vem de origem com a consola e que, a ser bem explorado e aproveitado pelas diferente companhias, promete experiências jogáveis muito interessantes.

A consola chega ao mercado em diferentes bundles que vão dos 300 aos 400 euros. Não propriamente uma pechincha, mas tendo em atenção o conteúdo da mesma e o ser uma consola de facto nova, o preço deixa de parecer tão exorbitante, parecendo até razoável.

Polémicas à parte na imprensa especializada no que toca à qualidade de alguns dos títulos que acompanham o lançamento e das próprias especificações da consola , a verdade é que a entrada nos EUA parece ter sido um sucesso, tendo o stock da mesma quase esgotado. Aguarda-e cenário semelhante nos restantes territórios.

Mas sucesso de vendas ou não, o importante é que as diferentes produtoras aproveitem ao máximo as capacidades do hardware e façam chegar até nós, gamers, jogos de boa qualidade. Que façam bom uso das  possibilidades abertas pelo novo comando mas que não as tentem impingir sem propósito algum, especialmente quando estas não fazem sentido ou prejudicam a experiência de jogo. Isso é o essencial. De resto, é desejar as boas vindas à Wii U

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Hotline Miami terá direito a sequela

Segundo o Eurogamer, o brilhante Hotline Miami terá direito a uma sequela. Inicialmente planeado como DLC para o original, o facto de o conteúdo já previsto ultrapassar o do jogo original levou os criadores a repensar e a decidirem criar uma sequela. Porém, o projecto levará algum tempo a ser concretizado já que os autores continuam a dedicar-se a corrigir aspectos do primeiro jogo, estando o desenvolvimento deste novo em segundo plano.

Hype over 9000!!!

Wii Mini


Quando todos pensávamos que a Nintendo só ia lançar uma nova consola, a Wii U, eis que a companhia decide surpreender e lançar duas novas consolas. Certo, na verdade somente uma é realmente nova. Esta é um novo modelo da mui conhecida e bem sucedida Wii, de seu nome: Wii Mini.

Que pretende a Nintendo com este novo modelo? Basicamente, fazer chegar ao maior número de pessoas os títulos Wii, apresentando um novo modelo de baixo custo. E quando se fala em titulos Wii somente os lançados em formato fisíco, pois o novo modelo não apresenta ligação à internet e consequentemente acesso ao WiiWare ou Virtual Console. O jogos com multiplayer online também terão essa opção barrada.

A ideia não parece má de todo, especialmente em mercados menos abastados, mas há que fazer algumas ressalvas: a consola inicialmente só vai estar disponível no Canadá, não se sabendo ao certo quando chegará a outros sítios. A ideia de chegar ao maior número de interessados cai aqui um bocado por terra, pelo menos temporariamente. Não sendo o Canadá um país propriamente pobre e estando o modelo normal à venda com um ou dois jogos com uma diferença de preço não muito grande, é algo duvidoso que se torne num grande sucesso de vendas neste Natal.

Mas bem, o conceito está porreiro, pessoalmente não sei é se a escolha de sítio de lançamento, por enquanto exclusivo, terá sido a mais correcta. E pondo essas considerações de parte, a consola é lindíssima! Por certo que a Nintendo pretendeu homenagear as consolas do passado porque esta apresenta um estilo muito retro e a combinação de cores cai muito bem. Bom design por parte da Nintendo.

sábado, 17 de novembro de 2012

Pokemon White



Ultimamente tenho andado a jogar Pokemon White. Apesar de no início ter custado a manter o interesse no jogo, com alguma insistência entrei em pleno no ritmo do jogo e praticamente o cartucho não tem saído da DS, apesar de os objectivos mais básicos, como ter os oito crachás de ginásio derrotar a elite four, já estarem concretizados. A fórmula básica, com ou menos elementos novos de geração para geração, continua a mesma. Mas para quê mudanças radicais quando a vontade de apanhá-los todos continua sempre presente? Eventualmente a Nintendo poderá ir por aí e o resultado até ser excelente. Mas enquanto tal não acontece a fórmula continua a funcionar muito bem.

Importa realçar, porém, que este é provavelmente o primeiro jogo da série principal que tenta ter uma história relativamente estruturada sendo que a premissa da mesma até é interessante, apesar de não ter grande desenvolvimento. E um jogo que introduz um pokemon como o Tepig, provavelmente o bicho com aspecto mais adorável de todo o sempre, só pode ser de excelente qualidade.

Entrevista dos criadores de Hotline Miami ao Eurogamer


domingo, 4 de novembro de 2012

Review : Hotline Miami


Foram as cores. Muito possivelmente foram mesmo as cores a chamarem à atenção, primeiramente. As cores empregues para colorir a cena, o tom sombrio mas não menos apelativo com que ilustram a imagem. E a imagem em si, obviamente. O sentimento de perigo eminente devido a uns quantos homens armados que fazem círculo em contraste com o ar desafiador da personagem do centro, de máscara de porco na cara, com um machado ensanguentado numa mão e uma rapariga no outro braço. As três personagens, também com máscara de animal, que parecem observar. E por fim o título, a rosa e azul néon.

Isto bastou para despertar o interesse num jogo até então desconhecido. E se difícil, após estímulo inicial e leitura de críticas, foi resistir, mais difícil ainda seria largar o mundo surreal de Hotline Miami.

Hotline Miami é um jogo recente. Produzido pela equipa Dennaton Games, composta por Jonatan Soderstrom e Dennis Wedin, foi publicado pela Devolver Digital no serviço Steam a 23 de Outubro deste ano. Antes da sua disponibilização no mercado parece ter concentrado em si alguma atenção, sendo que no evento Rezzed foi considerado, pela Eurogamer e Rock, Paper, Shotgun, como jogo do evento.


Mas no que consiste o jogo, então? Hotline Miami é na sua essência um shooter. No jogo, encaramos uma personagem da qual não chegamos a conhecer o nome que, através de enigmáticas mensagens deixadas no atendedor de chamadas, embarca numa verdadeira chacina contra os alvos que as tais mensagens apontam. E chacina é de facto a palavra correcta.

Hotline Miami é um jogo violento. Muito violento. Em cada missão que nos é dada temos como objectivo eliminar todos os inimigos presentes no ecrã. E há várias formas de o fazer. De mãos vazias podemos esmurrar o nosso adversário e, uma vez no chão, esmurrá-lo até a sua cabeça se tornar um amontoado de sangue e carne.Ou usando uma das muitas armas disponíveis nos diferentes níveis ou roubadas aos nossos inimigos tombados em combate, que vão desde tacos de beisebol a metralhadoras, caçadeiras, pés-de-cabra,facas, entre tantas outras que posteriormente vão sendo desbloqueadas. A escolha é abundante e o gore mais do que assegurado.

Não se pense, contudo, que estamos perante um jogo de acção desenfreada. Pelo contrário, ao longo de quase todo o jogo somos obrigados a parar, decorar posições e reflectir na melhor abordagem para eliminar os inimigos uma vez que estes quase sempre estão armados, são muito rápidos e a nossa personagem morre com um único tiro ou com qualquer outro golpe. Convém também não abusar das armas de fogo já que o barulho atrai ainda mais inimigos e as munições são limitadas, o que por vezes implica que não chegam para a torrente de inimigos que vêm atrás de nós.

Hotline Miami é também um jogo difícil. Entre o experimentar novas abordagens, decorar posições e rotinas dos nossos inimigos e tentar escapar impune aos seus ataques, o jogador vê-se obrigado a retomar os níveis vezes sem conta. Felizmente, os níveis não são muito extensos e o entrar numa nova área serve como que checkpoint, logo, ainda que morram numa dessas novas áreas, não iniciam o nível desde o início. O próprio processo de reiniciar é muito simples e rápido, bastando carregar na tecla "R" do nosso teclado, sem ecrãs de loading nem nada a empatar.


Falta ainda mencionar um aspecto da jogabilidade: as máscaras.No início de cada nível é-nos dado a escolher a máscara que queremos usar. Nos primeiros tempos a escolha é muito limitada mas à medida que avançamos no jogo mais máscaras ficam à nossa disposição, sendo que a forma de as recolher é ultrapassando uma determinada pontuação em cada um dos níveis, embora algumas delas estejam também presentes nos cenários, prontas para as recolhermos. Estas dão-nos algumas vantagens, como a possibilidade de iniciarmos com uma arma, o poder andar mais rápido, um campo de visão mais amplo, entre vários outros. Desempenham igualmente um importante papel no enredo do jogo.

O enredo é, a par do grafismo e da banda sonora, um dos elementos que dá uma cor muito própria ao jogo. Como já mencionado, as acções da nossa personagem da qual nada sabemos, na Miami dos finais da década de 80, são motivadas por mensagens deixadas no seu atendedor de chamadas. No início não fazemos ideia de quem provêm as mensagens nem com que objectivo. É cumprindo as diferentes missões que vamos descortinando um pouco a história, através de recortes de jornal e outros elementos espalhados por casa, assim como os poucos diálogos com personagens dentro e fora dos níveis.

A história rapidamente ganha contornos bizarros e surreais, nunca chegando a ser muito explícita. Nem mesmo com o final ficamos seguros do que de facto se estava a passar. Por falar em final, existe mais do que um, sendo que o alternativo, alcançado através da recolha de um determinado item ao longo das várias missões, é de certa forma o mais esclarecedor. Contudo, muito fica por explicar.

Por estranho que possa parecer, é mesmo esse o grande trunfo do enredo : o ser pouco explícito, difícil de discernir e entender. Porque nos deixa desconfortável o ambiente em si, a violência desmesurada e no entanto sabermos tão pouco ou nada do que nos leva a actuar dessa maneira. É divertido, enquanto jogador, matar uma data de indivíduos feitos de píxels, sem nome ou identidade, só pelo gore e gozo que isso proporciona. Mas quando o jogo nos deixa confusos e baralhados com o que se passa e o porquê das nossas acções, aí começa o desconforto. E a vontade e urgência de querer saber o que se passa. Resultando também daí a natureza  viciante do jogo.


A análise não ficaria completa sem mencionar o grafismo e a banda sonora e o tanto que auxiliam na criação do ambiente surreal do jogo. O grafismo apresenta um visual retro e simples que assenta muito bem no estilo de jogo e ambiente que tenta retratar, usando uma palete de cores que grita "neon" por todos os lados sem, contudo, parecer de forma alguma foleiro. E apesar do aspecto retro e mais simples do grafismo a violência gráfica é bastante explícita, ficando todo o ecrã borrado de vermelho aqui. Esse é também outro dos aspectos marcantes do jogo pois somos obrigados, depois de concluído o objectivo do nível, a passar por todos os corpos agora mutilados dos nossos inimigos até, por fim, entrarmos no carro

.A música joga igualmente um papel fundamental em todo o jogo e na criação do ambiente do mesmo. A música  electrónica que nos acompanha durante os diferentes níveis ajuda a aumentar a tensão e a manter-nos alerta, não se tornando chata nem repetitiva. É quando acabamos cada nível, porém, que mais brilha. A música que nos acompanha na viagem até ao carro quebra por completo o ritmo, apresentando uma sonoridade muito mais calma e fria. Como se, após a euforia da matança, se seguisse a dura realidade dos nossos actos.


E por falar em realidade, e apesar de todos os aspectos positivos até agora enunciados, o jogo também tem os seus aspectos mais negativos. Um deles prende-se com o próprio controlo, já que o jogador é obrigado a mover a personagem através das teclas do teclado e, apesar de os controlos responderem bem, deixa a impressão que não é o método mais cómodo para este tipo de jogo. Outro prende-se com vários bugs gráficos presentes aqui e ali. Porém, ambos podem possivelmente ser resolvidos através de um patch (havendo inclusive planos para isso) e não comprometem, de todo, a experiência de jogo.

A longevidade do título  não é muito extensa mas podem contar com algumas horas para terminar o jogo. Posteriormente ainda há a possibilidade de desbloquear todas as armas e máscaras, bem como bater o nosso próprio score nos diferentes níveis. Não é uma longevidade extrema mas ainda dá para um bom número de horas e a experiência não se torna propriamente aborrecida.

Concluindo, Hotline Miami foi uma grande e agradável descoberta. O seu ambiente surreal e negro, a maneira como todas as partes formam um todo formidável, o viciante que consegue ser, todos um conjunto de factores que não se consegue discernir de uma só imagem. Mas ainda bem que esta teve a capacidade de despertar o interesse pelo jogo em si. Por vezes pesado, mesmo desconfortante, umas outras tantas frustrante, mas sempre com um elevado nível de qualidade e com a capacidade de proporcionar uma experiência que tão cedo não saí da memória.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Hotline Miami

Não sendo o redactor deste texto alguém extremamente bem informado e buscador de conhecimento sobre o que anda na berra no mundo dos videojogos, é natural que muita coisa lhe passe ao lado. E se por um lado isso pode ser positivo, por uma questão de economizar tempo e restringir a informação unicamente a áreas do seu agrado, o conhecimento geral acaba por ser bem mais limitado e mesmo dentro das áreas de interesse muito é perdido. Felizmente, isso não aconteceu com este jogo em questão.

Descoberto por mero acaso e não tendo tido ainda a oportunidade de o experimentar, acabou por se revelar uma boa surpresa. Acção e violência a rodos, um grafismo de aspecto retro mas extremamente apelativo e, a julgar pelo que se escreve sobre o jogo, uma história e ambiente de jogo bem construídos. O jogo de facto promete e quem gostar do género não deve ter, à primeira vista, motivos para ficar desiludido.

Ficam aqui duas reviews, uma do Destructoid e outra do Eurogamer.


Novas aquisições

Tendo aproveitado para dar uma volta pelo Almada Fórum hoje, encontrei por lá alguns jogos cujo preço era bastante aliciante. Assim, adquiri:

Parappa the Rapper : Originário da velhinha Playstation, é um jogo de ritmo com um estilo muito próprio e apelativo. Nunca tive a oportunidade de o experimentar a fundo, portanto o jogo é basicamente uma novidade para mim.


Power Stone Collection : Originário das máquinas Arcada, os dois títulos que compõem a série chegaram às consolas domésticas através da Dreamcast, chegando às portáteis, ambos os títulos com algumas novidades, num só disco para a PSP.

Shogun : Total War Gold Edition : Sou péssimo a jogar jogos de estratégia. Mas este, além de ser um clássico, decorre durante o período pré-unificação Tokugawa, com os diferentes Daimyo a combater entre si pelo controlo do Japão. Compra obrigatória, obviamente, sendo que o segundo terá o mesmo destino, num futuro razoavelmente breve.

domingo, 21 de outubro de 2012

Castle of Illusion : Starring Mickey Mouse

Clássico de infância do início dos já idos anos 90 do século passado. Embora a versão original da Mega Drive seja a mais reconhecida, esta apresenta igual qualidade.

A quem estiver disposto a fazer uma viagem no tempo videojogável este título é bastante recomendável.

domingo, 5 de agosto de 2012

Did you know gaming



Para os curiosos de detalhes pouco conhecidos sobre vários jogos e sistemas este site é o ideal. Além de os apresentar em pequenas imagens, também estão disponíveis vídeos.

Link do site e do canal de Youtube.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Preguiça!

Bem, como o tempo passa. Um homem descuida-se e quase que deixa passar um mês sem actualizar isto. Não pretendo deixar isto morrer, pelo menos tão cedo, mas também não tenho andado propriamente atento ao que se passa no mundo encantado dos videojogos, logo este post serve simplesmente para, à boa maneira da musica final de Portal, anuciar que "i'm still alive"!

Outros posts irão aparecer em breve!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Ouya



Há uma nova consola em preparação para chegar ao mercado, com um preço esperado de noventa e nove doláres. Já se encontram disponíveis imagens do protótipo, como se pode constatar um pouco acima.

O seu nome é Ouya e não está a ser preparada por nenhuma das três grandes companhias do sector (Nintendo, Sony, Microsoft) nem se trata de um ataque por parte da Apple. Este parece ser um projecto independente e que inclui nomes como Ed Fries, um dos grandes nomes da Microsoft nos tempos da primeira Xbox, e Yves Béhar, designer envolvido no projecto One Laptop per Child.


O surpreendente deste projecto, além de não estar ligado a nenhuma das grandes companhias, são as suas características: ser baseada no sistema operativo Android, ser um sistema aberto para o qual qualquer pessoa ou estúdio possa criar jogos e que os mesmos sejam gratuitos, ainda que seja só parte do jogo ou que o mesmo seja baseado em micro-transacções.

Igualmente surpreendente foi o interesse e apoio que o projecto despertou. Tendo iniciado uma petição no Kickstarter com o objectivo de demonstrar o projecto e angariar 950 mil doláres, em menos de um dia a soma foi ultrapassada, indo neste momento, passados 3 dias, em quase 4 milhões de dólares angariados!

Já foram divulgadas o que poderá vir a ser as especificações técnicas da consola, embora ainda haja espaço a alterações. No momento, são as seguintes:


  • Tegra3 quad-core processor 
  • 1GB RAM 
  • 8GB of internal flash storage
  • HDMI connection to the TV, with support for up to 1080p HD 
  • WiFi 802.11 b/g/n 
  • Bluetooth LE 4.0 
  • USB 2.0 (one) 
  • Wireless controller with standard controls (two analog sticks, d-pad, eight action buttons, a system button), a touchpad 
  • Android 4.0 

Eu fui dos que ficou bastante interessado no projecto, a premissa do mesmo é bastante interessante e a ser bem desenvolvido e apoiado, boas possibilidades de ser um projecto de qualidade. Contudo, os perigos também existem, como seja uma possível abundância de jogos de fraca qualidade e cópias de outros jogos, bem como o conseguir captivar jogadores fortemente enraizados nas suas consolas e nos seus serviços de distribuição digital.

Como em todas as consolas, o sucesso do projecto dependerá sobretudo da qualidade dos jogos produzidos para ela.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Shin Megami Tensei : Lucifer's Call

Chegou hoje aqui a casa esta pequena maravilha, inclusive com dois dias de antecedência. Passados anos e anos sem o ver à venda cá em Portugal e a loja onde normalmente fazia compras online nunca o ter, resolvi por fim passar pela Amazon e tratar do assunto.

Este é o terceiro capítulo da saga Shin Megami Tensei, tendo os dois primeiros títulos saido para a Snes. Além da série principal há ainda spin-offs de excelente qualidade, tais como o Devil Survivor, Digital Devil Saga e especialmente Persona.


segunda-feira, 9 de julho de 2012

Colecção vendida por um milhão de euros!

Probably the biggest game collection ever posted on Ebay has been snapped up for €999,999.99 (about £793,000, or $1.32 million).
It contains thousands of games, including every title ever made for a Sega platform. That includes the Saturn, Megadrive, Master System, Game Gear and Dreamcast.
It also includes every game ever released for a Nintendo platform, up until and including the GameCube. That includes the NES, SNES, Virtual Boy, N64, N64 DD, and Game Boy.
Many are still factory-sealed, including every game ever released on NEC systems.
Rare titles and contest-only games that were never on sale are included. As is all the hardware, too.
The extraordinary collection must be seen to be believed. The sale listing is still visible on Ebay.
The postage and packing alone totalled €1000 (£793). An anonymous buyer secured the sale last night.
@ Eurogamer
 
Ao contrário do sol, a crise quando nasce não é para todos. Parabéns a quem teve a possibilidade de a adquirir, tem um pequeno tesouro entre as mãos, mas um milhão de euros…? Custa mesmo a acreditar!
 
Como nota final, fica a curiosidade de saber se o indivíduo ou empresa que adquiriu a colecção  a pretende manter unicamente para usufruto privado, vendê-la em partes numa de tentar obter lucro ou se há a intenção de fazer uma espécie de museu ou algo semelhante.

Soon!


domingo, 8 de julho de 2012

Review : Rocket Knight Adventures


Os idos anos 90. Muitos de nós no seu início éramos meras crianças ou, em alguns casos, ainda não existíamos. Uma década de mudança na nossa história mais recente, tão perto e ao mesmo tempo tão longe. A Internet era ainda incipiente, os telemóveis eram verdadeiros tijolos e caríssimos, as cassetes de áudio e de video imperavam. No Leste Europeu, os diferentes regimes socialistas colapsam e  o capitalismo anuncia, triunfante, o fim da história e um futuro radioso sob a égide da exploração do trabalho e acumulação de capital. Era o fim da Guerra Fria e o início de uma nova era.

Foi também o início da era dos 16bit, com a chegada ao mercado da Snes e Mega Drive, da Nintendo e Sega, respectivamente. Uma era de guerra acesa pela supremacia a nível mundial, sendo que dois dos grandes trunfos de ambas as companhias eram as suas mascotes e os jogos em que estas eram protagonistas, que sempre levantavam a fasquia de qualidade a alcançar por produtoras externas. Uma dessas companhias, e das que detinham séries e títulos de elevada qualidade, era a Konami que, em 1993, edita Rocket Knight Adventures para a Mega Drive. Apesar de relativamente desconhecido, este é sem dúvida um dos grandes títulos da consola da Sega


Rocket Knight Adventures pode à primeira vista parecer um jogo banal, apenas mais um dos muitos jogos de plataformas que encheram o catálogo de ambas as consolas. Contudo, basta jogá-lo um pouco para logo se constatar que este jogo tem algo de especial e que não é apenas mais um para fazer número.


Em Rocket Knight Adventures controlamos Sparkster, um opossum cavaleiro do reino de Zebulos. Durante uma invasão do reino por parte do império Devontidos, Axel Gear, um antigo cavaleiro do reino como Sparkster mas agora renegado, rapta a princesa do reino, Sherry, e cabe a Sparkster resgatar a princesa e derrotar os planos mais obscuros dos vilões. A premissa é simples e, como justificação para a acção, é mais do que adequada.

A jogabilidade parece igualmente simples, com um botão para saltar e outro para atacar os nossos inimigos com a nossa espada. A espada, sempre que a usamos, lança um género de boomerang em energia, prolongando assim o alcance do nosso ataque.

Contudo, há um elemento novo na jogabilidade. Sparkster transporta consigo um jetpack  que lhe permite, assim que o carrega, voar em alta velocidade numa direcção determinada por alguns momentos. Para isso, basta manter premido o botão de ataque e esperar até que a barra do jetpack, que se encontra por cima da de energia, se encha. Posto isto, basta soltar o botão e ao mesmo tempo carregar numa direcção no D-pad. Se simplesmente se largar o botão após a barra estar cheia, a personagem fica a rodar sobre si mesmo durante uns instantes, ficando desta forma imune aos ataques dos inimigos.


A existência do jetpack e o seu uso em várias partes do jogo é obrigatório devido ao level design. Mas fora do uso obrigatório, permite-nos encontrar vidas e outros items ou simplesmente percorrer o cenário de forma mais rápida. Pode igualmente ser usado como forma de ataque para, por exemplo, eliminar vários inimigos de uma só vez. É no fundo uma boa adição à jogabilidade e que dá identidade ao jogo.

Os níveis no jogo são variados não só nos cenários por onde passamos, desde castelos, florestas, cavernas, o espaço, entre outros, mas igualmente na forma de jogar os mesmos. Rocket Knight Adventures é na sua essência um jogo de plataformas mas podem contar com alguns partes de níveis em formato shoot'em up horizontal. Há inclusive, numa parte específica do jogo, um combate mano a mano com dois mechas gigantes, controlados respectivamente por Sparkster e Axel Gear. Estes momentos não só estão bem conseguidos como ajudam a dar diversidade ao jogo.

Outro do campos em que a Konami se esmerou foi na sonoridade, com um excelente resultado. Esta é muito diversificada, com muitos dos níveis a ter mais do que uma melodia no decorrer do mesmo, e todas de grande qualidade. De igual modo, os diferentes efeitos sonoros estão muito bons. Por aqui se pode constatar que a Konami não se ficou por criar um jogo genérico, demonstrando empenho não só a criar uma identidade própria, mas de igual modo a proporcionar ao jogador uma excelente realização técnica.


Não podia deixar de falar de excelência técnica sem mencionar o grafismo, talvez o campo em que o jogo mais se destaca. Este está, de facto, soberbo! Os cenários, além de variados, estão muito detalhados e coloridos, cheios de pormenores no background. Os sprites das personagens estão muito bem animados e, especialmente o protagonista, muito expressivos, apresentando um tamanho razoável no ecrã e muito detalhe. O jogo até apresenta pequenas cutscenes entre alguns níveis! É notório o trabalho aqui realizado pela Konami, por certo não serão assim tantos os jogos nas 16 bit com melhor aspecto.

Há que mencionar ainda a dificuldade. Esta apresenta um bom desafio e não é nada fácil chegar ao fim do jogo, mesmo na dificuldade menos elevada. Quem estiver disposto a um bom desafio retro por certo que o encontra neste jogo.

Com a produção e lançamento deste jogo, a Konami uma vez mais comprovou a qualidade da sua equipa e dos jogos produzidos por si na era 16 bit, como já antes era notório em séries como Castlevania e Contra. O jogo pode ter passado despercebido para muita gente devido ao sucesso de Sonic e outras séries e títulos na 16 bit da Sega. Contudo, quem lhe der a oportunidade, vai aqui encontrar um título muito especial, excelente a todos os níveis, uma pequena obra prima da Konami e um dos melhores títulos não só da consola da Sega, mas de toda a geração 16 bit. Obrigatório!



sexta-feira, 6 de julho de 2012

Dez, caraaaaalho!

Pois, teve mesmo que ser os dez porque ainda não chega aos trinta. O dez refere-se ao número de jogos da Wii que eu possuo, tendo alcançado hoje a sua primeira dezena. Isto sem contar com o Wii Sports e com o Monster Hunter tri que entretanto vendi, caso contrário seria o número doze, ou o dúzia, que como apelido parece mais bonito e engraçado. Mas isso são pormenores.


O feliz contemplado foi este:



Foi de aproveitar, que finalmente começam a ser vistos bons jogos a bom preço para as consolas Nintendo. Pelo que pude ver até agora, este encaixa perfeitamente nessa categoria.

Red Ring of death


Quando o pior parecia ter passado, quando já nem se ouvia falar dela, eis que a praga chega ao meu lar. É oficial: a minha Xbox360 está moribunda, como o atesta as infernais e mui rubras três luzes a piscar quando a ligo. Grande merda!

R.I.P, sweet prince. We had good times <3

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Final Fantasy IV



Terminei no outro dia, da colectânea Final Fantasy IV : The Complete Collection para a PSP, o quarto capítulo da saga Final Fantasy. Não foi uma experiência de todo nova, uma vez que já o tinha terminado na sua versão Nintendo DS, mas as versões ainda apresentam algumas diferenças e quando um jogo é de facto um bom jogo facilmente e com gosto se pode repetir. E este, apesar da sua idade, é um desses casos.

Lançado para o mercado pela primeira vez nos idos anos de 1991, este é um jrpg, pelos padrões de hoje,  bastante tradicional. Mas antes de analisar o que o jogo é hoje há que igualmente analisar o que foi no passado. Pois é por aí que se constata a importância do jogo na sua altura e o porquê de, embora não correspondendo já aos padrões de complexidade narrativa e de jogabilidade dos dias de hoje, ainda ser um  título agradável de se jogar.

O título foi um enorme salto em termos quantitativos e qualitativos no seu tempo. Não só por se apresentar numa máquina muito superior, a Snes, mas, e principalmente, por todos os desenvolvimentos a nível de jogabilidade, narrativa e profundidade de personagens. Comparado com os restantes três títulos anteriores, a evolução é óbvia.

Neste título temos uma história bem estruturada e apresentada, com alguma profundidade. As personagens que controlamos não são meros heróis, têm dúvidas, têm maus sentimentos, mas também a capacidade de redenção, coragem e sacrifício. Por certo que a narrativa e desenvolvimento das personagens não atinge o mesmo nível de muitas das produções modernas mas, tendo em conta que falamos de um jogo de 1991, não valorizar este aspecto era não estar a prestar justiça ao jogo.

Um reflexo desta maior profundidade de caracterização de personagens e que se vê presente na jogabilidade é as personagens terem uma classe (job) fixa, à excepção de Cecil, o protagonista, que por efeitos de narrativa muda de classe uma vez.

Porém, a grande novidade introduzida na jogabilidade é o sistema ATB (Active Time Battle). Com este sistema, e apesar de as batalhas continuarem a ser por turnos, o jogador ficava sob pressão na hora de atacar ou efectuar uma outra acção umas vez que, além de nem todas as personagens terem a mesma velocidade e consequentemente alguns demorarem mais tempo que outras a poderem agir, o tempo nunca parava, nem mesmo a seleccionar ataques, magias ou items, o que nos deixava expostos a ataques dos inimigos. Posteriormente, este sistema viria a ser usado em quase todos os futuros títulos da saga.

Demonstrativo da qualidade e apelo do título, e vontade de fazer dinheiro por parte da Square Enix,são os inúmeros remakes e ports a que o jogo foi submetido. Assim, e além da Snes, o jogo já passou pela WondeSwan Color, Game Boy Advance, Psx, Virtual Console (Wii) e por fim, as versões com mais elementos novos e alterações, Nintendo DS e PSP, que provavelmente no futuro terão direito a análise neste espaço.

Este é um título que pela sua qualidade e papel no desenvolvimento de uma saga em particular se apresenta como intemporal. Pode já não estar à altura dos grandes de hoje mas quem pegar nele por certo que não se arrepende. E com tanto port e remake, o difícil será escolher onde o jogar.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Box vs Box

Tumblr com vários exemplos de diferenças de capas de jogos, por vezes abismais, de região para região.

domingo, 1 de julho de 2012

Still Alive

Nunca joguei Portal (crucifiquem-me!) , mas tendo um pouco noção do jogo e de alguns momentos chaves da sua história não posso deixar de considerar esta música algo de fantástico. Muito bem conseguida, mesmo!


quarta-feira, 27 de junho de 2012

Tec Toy

Artigo do Hardcore Gaming 101 sobre a Tec Toy, empresa brasileira responsável pela chegada da Master System ao Brasil e que ainda hoje produz hardware da Sega naquele território. O artigo está aqui.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Nintendo 3DS XL

Mantendo a tradição, a Nintendo acabou de anunciar a primeira revisão da 3DS, a denominada 3DS XL.

Parece familiar? Pois, é em tudo semelhante ao espírito da Nintendo DSi XL: sacrificar um pouco a portabilidade da consola em troca de uns ecrãs maiores e mais apelativos. Apesar dos ecrãs maiores a autonomia da bateria deste modelo será maior do que o actual.

Em termos de design as alterações não são muito profundas. Além do maior tamanho, a consola parece um pouco mais arredondada que a anterior. Os botões home, start e select também sofreram algumas alterações. A parte de cima interior parece um pouco feia comparado com a da 3DS mas nada de muito grave.

Algo que muitos provavelmente esperavam mas que não se encontra presente neste novo modelo é um segundo analógico. A Nintendo parece mesmo querer manter o design original da consola e seus controlos. O chato é que, para quem já tem o acessório que introduz um segundo analógico na consola, não o poderá usar neste novo modelo, devido às novas dimensões da mesma.

O que deixou muita gente perplexa, eu inclusive, foi a ausência de um carregador na compra da consola. Ou seja, o carregador tem que ser comprado à parte, pelo menos na Europa e Japão. Os EUA parecem ter melhor sorte no que toca a este assunto. 

É incompreensível esta decisão da parte da Nintendo. Não me parece, sinceramente, que um carregador tenha um preço tão elevado que ponha em causa o preço da consola a ponto de não o incluírem. É que nem toda a gente que pretende comprar a consola terá um carregador da 3DS ou dos modelos mais recentes da Nintendo DS, os únicos compatíveis.

Já que se fala em preço, tudo parece apontar para cerca de 200 euros na Europa. O lançamento será a 28 de Julho.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Persona 4 The Golden Causes PlayStation Vita Sales Surge


Boas notícias para a Sony, que a situação da PSVita pelo Japão não parece ser das mais famosas. E é sempre reconfortante ver que um jogo com a qualidade do Persona 4 começa logo com uma boa primeira semana de vendas.

Mesmo sendo um port do original da PS2, parece que as melhorias e elementos novos introduzidos foram o suficiente para seduzir de novo os fãs da série.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Ser bom pai

Ser bom pai (entre muitas outras coisas, obviamente) é alguém dar-se ao trabalho de pintar um quarto inspirado no mundo de Yoshi's Island, como este futuro pai fez. Ora vejam:


Brutal!

Também há este, baseado em The Legend of Zelda:



Sei que a inveja é uma coisa feia... Mas invejo tanto estes putos! Os dois vão ter quartos lindos, sem igual. E eu que sempre fui criado entre paredes brancas. Bah, mundo injusto!




Objectification and Lollipop Chainsaw

Interessante artigo sobre o jogo Lollipop Chainsaw defendendo que, apesar de todas as aparências, quem aparece aqui realmente objectificado é a personagem masculina, Nick, e não a protagonista, Juliet Starling.

Quem tiver interesse poder ler o mesmo aqui.

Castlevania : The Dracula X Chronicles

Uff| Cheguei hoje finalmente ao fim deste jogo. Já o tinha aqui empatado há algum tempo porque a dificuldade por vezes era de bradar aos céus e tornava-se um pouco frustrante. Mas com algum esforço e paciência dei-o por terminado.

Para quem não sabe, este é um remake de Akumajo Dracula X : Chi no Rondo para PC-Engine, que até então não tinha sido lançado no Ocidente. Além de contar com um grafismo completamente novo, podem ainda desbloquear a versão original bem como a sua sequela, o muito aclamado Symphony of the Night.

O balanço é bastante positivo, para quem gosta de Castlevania este é um título quase que obrigatório pois é aqui que são introduzidos pela primeira vez alguns dos aspectos da jogabilidade que, juntamente com outros elementos a serem introduzidos no SOTN, se tornarão referência em futuros capítulos da saga em 2D.

Quem ainda não teve oportunidade de o experimentar, e especialmente se for fã da série, este título é muito recomendável.

sábado, 16 de junho de 2012

Gamer girls

Ainda hoje vivemos numa sociedade em que os papéis de género estão, de certa forma, rigidamente definidos. Há a norma do que é ser "masculino" e "feminino", expectativas de comportamento social consoante o sexo, a maneira de vestir, a musica que se ouve, entre tantas outras questões. Até no que toca à actividade sexual, consoante se é homem ou mulher, a visão do outro perante o teu número de parceiros e regularidade da prática é completamente diferente.

Como não poderia deixar de ser este determinismo também está reflectido no mundo dos videojogos, desde sempre visto como destinados a um público masculino. Mas os videojogos já cá andam há umas décadas e com o progressivo melhoramento do hardware e a possibilidade de criar jogos com personagens e histórias mais complexas, o que dá uma maior possibilidade de identificação do jogador para o mundo/personagem do jogo, este meio foi-se "democratizando" e cada vez mais mulheres entram neste mundo.

Contudo, ainda continuamos a assistir, como em todos os meios, aliás, a uma sobrevalorização de personagens femininas nos videojogos, sendo mesmo que muitas delas apresentam sempre um papel subalterno perante as personagens masculinas ou são meramente usadas como sex symbols para um público masculino adolescente com as hormonas em ebulição. 

Ora, era esse mesmo facto que Anita Sarkeesian, uma blogger e crítica de pop culture de um ponto de vista feminista, queria demonstrar ao apresentar um projecto para um documentário intitulado "Tropes vs. Women in Videogames" no site Kickstarter.

O projecto, vá-se lá saber porquê, parece ter incomodado bastante gente. A autora foi vitima de uma torrente de críticas e insultos, a todos os níveis. Chegou-se ao ponto de alterarem a informação sobre ela na Wikipedia, recheando-a de insultos nada agradáveis. Enfim, um triste espectáculo!

Isto é bem demonstrativo do quanto a sociedade, nós, ainda temos de mudar em termos de mentalidade e de socialização. Uma coisa é fazer uma piada, outra bem diferente insultar de forma gratuita um projecto que parece a todos os níveis interessante por temos tão interiorizadas definições de género fabricadas. 

Até porque se é verdade, como alguns dos comentadores o disseram, que muitas das vezes as personagens masculinas também são altamente estereotipadas e obedecem a esses mesmos papéis de género, não é por esse motivo que este projecto perde pertinência.

O sexismo, homofobia e racismo são males sociais que infelizmente também se encontram entre os fãs de jogos. Porém, não é por ser um mal geral que se deve de ignorar esta realidade neste campo específico. Como em todos os campos, é preciso denunciar e esclarecer, para que consigamos que estas pragas desapareçam.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

The Rise and Collapse of Yoshinori Ono

Interessante entrevista do Eurogamer a Yoshinori Ono, um dos grandes nomes da Capcom e grande responsável pelo reavivar da saga Street Fighter. Sendo um indústria de entretenimento por excelência, por vezes acabamos esquecer que é isso mesmo: uma indústria. E como todas as indústrias, a obtenção de lucro e acumulação de capital é o objectivo supremo, sujeitando muitas vezes os seus trabalhadores a ritmos de trabalho desumanos e exploração atroz.

Podem ler a entrevista aqui.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Final Fantasy Dimensions



A SquareEnix anunciou na E3 que iria lançar no Ocidente um título da saga Final Fantasy até agora exclusivo do Japão, Final Fantasy Dimensions.

Para os fãs dos Final Fantasy da época 16bit esta parece ser uma boa notícia, já que aparenta ser um retomar às origens: o jogo apresenta um grafismo em 2D, com as típicas batalhas aleatórias no sistema ATB. Quanto às personagens e suas habilidades, parece contar com um job system (ou seja, a possibilidade de escolher várias classes e fazer level up para aumentar as habilidades das mesmas) em tudo semelhante ao Final Fantasy V.

Chegará até nós ainda este ano nas plataformas iOS e Android.

Vida ocupada, coisas e cenas!

Chegou aquela época maravilhosa pela qual os estudantes durante todo o ano tanto anseiam: exames. E como o estudo, ou a pretensão de estudo, é algo que consome tempo e paciência, não tenho postado nada por aqui. E logo agora, que foi uma semana recheada de novidades apresentadas na E3.

Mas não, não vou agora fazer nenhuma espécie de resumo do que aconteceu pela E3. Até porque nem liguei muito ao que por lá se passou. Assisti às conferência da Sony e Microsoft em directo, era para ter assistido à da Nintendo mas não estando em casa a essa hora  e com todos os comentários negativos sobre a mesma acabei por não me dar ao trabalho.

Já estou numa fase em que só me tento informar, minimamente, daquilo que me interessa ou que chama a atenção. Estar a ler ou a assistir a algo que não me interessa está longe dos meus objectivos de ocupação de tempo livre. No fundo deveremos todos de ser assim, simplesmente há quem tenha um espectro de interesses mais alargado. Ou mais tempo livre. Digo eu!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Jet Set Radio

No meio de tanta novidade videojogável para experimentar ou até escrever sobre, bem como dar continuação a vários jogos e início a outros tantos, deu-me a vontade de jogar novamente esta autêntica maravilha da autoria da Sega, para a já defunta Dreamcast.

Quem já experimentou sabe do que falo. Lançado no ano de 2000 para a que viria a ser a última consola da Sega, a Dreamcast, logo chamaria a atenção pelo seu grafismo, que usava uma técnica até então pouco difundida, o Cel-Shading, que dava um aspecto bastante cartoon ao grafismo.

Porém, não foi só o grafismo que fez despertar interesse . A sua temática foi a outra grande responsável. Neste jogo, enquanto membros do grupo "GG", andamos a pintar os nossos grafittis pelas paredes de Tokyo, alastrando gradualmente o nosso território ao derrotar bandos rivais. Outro factor distintivo é o de todas as personagens andarem de patins em linha e puderem fazer manobras em diversos sítios do cenário.

Este foi um jogo de facto especial e a quem o experimentou por certo que não deixou indiferente. A Sega prepara-se para o editar em formato digital para a Xbox360, PS3, PSVita e Steam. Quem não teve a oportunidade de o jogar, é obrigatório que o faça agora.

Mais haveria a dizer mas ficará para uma possível review.

Cthulhu Saves The World


Quando escrevi a review ainda não tinha chegado ao fim mas hoje sim, acabei o jogo. E a opinião mantém-se, é um jogo bastante divertido  e que traz algumas ideias bem interessantes à jogabilidade do mesmo. Estou curioso para ver o outro jogo da Zeboyd, o Breath of Death VII, mas por enquanto vou manter concentrado nos restantes jogos que ando a jogar.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Microsoft na E3

Como não estou com grande vontade para escrever algo de mais substancial, fica um link do Destructoid com textos sobre tudo o que lá foi apresentado.

Vi em directo e não gostei propriamente do que lá foi mostrado. FPS's e jogos desportivos estão longe de ser a minha praia e quanto ao novo Splinter Cell, além de não ser bem o meu tipo de jogo, pareceu-me demasiado história à "american hero" e não tenho paciência para isso. E demonstração de serviços multimédia que provavelmente nem chegarão à Europa? Dispenso!

A coisa lá melhorou um pouco com a demonstração de Xbox Smart Glass, que me pareceu bem interessante, e com alguns dos jogos posteriormente, especialmente Residen Evil 6. No final resolveram pôr um novo Call of Duty a rodar e desliguei a meio.

Não diria que foi mau, porque para quem gosta da maioria dos jogos ali apresentados deve ter sido óptimo. Como não é o meu caso acabou por não me dizer muito. Fico à espera da Sony e Nintendo.



Nintendo Direct Pre E3 2012


Com a E3 ai à porta, a Nintendo decidiu mostrar algumas das características da sua nova consola, Wii U num evento no passado dia 3 de Junho. Aqui o video da versão em português, cortesia do FNintendo.




sábado, 2 de junho de 2012

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Review: Cthulhu Saves The World


Das profundezas do oceano a criatura desperta, pronto para mergulhar o mundo num inferno em formato 8bit. Eis Cthulu, a mítica criatura de H.P. Lovecraft, e ele... Vai salvar o mundo?

Quem conhecer a obra de H.P. LoveCraft notará que há algo de errado nesta premissa. Porém, é mesmo o que acontece neste jogo da Zeboyd Games, de 2010. Ao despertar na sua fortaleza no fundo do oceano, R'lyeh, Cthulhu é usurpado dos seus poderes cósmicos por uma misteriosa figura. Porém, logo ouve o narrador (sim, leram bem) com a solução para o seu problema: para reconquistar os seus poderes e lançar o mundo no caos, Cthulhu tem que se tornar um herói.

Por aqui podemos constatar de imediato que este é um jogo que não se leva muito a sério. E de facto, o humor é uma constante ao longo de todo o jogo. Desde os vários diálogos das diferentes personagens entre si e com NPC's, até o resultado de algo simples como vasculhar todos os recantos, quando se está dentro de uma casa,  em busca de items. Nota-se que a equipa se esforçou neste campo e o resultado é bastante positivo.

Porque no fundo o jogo é isto: uma homenagem, em tom satírico, aos velhinhos rpg's da geração 8bit, cujas convenções de jogabilidade ainda hoje estão tão presentes em muitos jogos do género. E de certa forma uma homenagem também ao H.P. Lovecraft, já que existe também referência à sua obra em outros aspectos do jogo e não só no nome do protagonista.

Porém, não é somente de humor que o jogo trata, há que igualmente falar dos outros aspectos.

No que toca à jogabilidade, é a típica dos rpg's, especialmente da era 8bit. Cidade, falar com npc, masmorra, voltar à cidade, ir a outra cidade ou masmorra, o ciclo do costume.

O sistema de combate também é tradicional e a forma como a batalha é representada em tudo semelhante aos velhinhos Dragon Quest da NES. Inimigos visíveis, escolher uma opção no menu para atacar, não esquecer que os ataques mágicos consomem MP, por aí. Contudo, o jogo apresenta algumas ideias interessantes neste campo.

Além dos ataques e magias tradicionais, há uns ataques que retiram a sanidade aos inimigos. Deixar os inimigos dementes tem as suas vantagens, já que por norma ficam bem mais vulneráveis aos nossos ataques. Contudo, há que usar isto com cautela, já que muitas das vezes o poderio dos seus ataques aumenta de igual forma.

Ao subir de nivel, para além do típico upgrade aos stats da personagem, o jogo dá-nos igualmente a oportunidade de escolhermos uma entre duas opções. Tanto pode ser uma magia nova e sua variação (atingir todos os inimigos mas ser mais fraca, atingir só um mas ser mais forte) como mais upgrade de alguns stats.

No entanto, a novidade de maior relevo está presente na própria existência dos combates aleatórios. Em cada área fora de uma cidade há um limite obrigatório de batalhas aleatórias. Ultrapassado esse limite, o jogo não nos proporciona mais combates e podemos andar livremente sem receio de mais batalhas.

Isto é sem dúvida algo de bastante positivo. Findos os combates obrigatórios podemos andar livremente, sem  preocupações. Além do mais, no menu existe a opção "fight" de entrarmos logo numa batalha, para não haver a necessidade de estar em movimento para que uma batalha se inicie. Permite igualmente fazer uma melhor gestão do MP disponível, já que podemos batalhar boa parte ou a totalidade dos combates obrigatórios de uma dungeon no início desta, voltarmos à cidade para nos curar-mos e voltar à masmorra sem preocupações com MP. Acabados os combates obrigatórios, caso queiramos batalhar mais, basta ir ao menu e escolher a opção "fight".

Em todas estas andanças até terminar o jogo, podem contar com cerca de uma dezena de horas. No entanto, após conclusão do jogo, são desbloqueados novos modos o que aumenta a sua longevidade.

No que concerne ao grafismo, este tem um aspecto tipicamente 8bit, o que se adequa ao jogo que é. Os fãs  de jogos retro por certo apreciarão o grafismo.

Já a sonoridade não se fica pelas típicos sons e melodias das consolas 8bit, apresentando uma outra sofisticação. De maneira geral enquadra-se bem no jogo e é bem agradável ao ouvido.

Para terminar, informar que este jogo encontra-se no serviço Steam juntamente com outro jogo da mesma companhia, o Breath Of Death VII, por um preço bem acessível. Para quem gosta de jogos com estilo retro, que não se levam muito a sério e que ainda assim apresentam na sua jogabilidade propostas interessantes, esta é uma óptima proposta a não perder.

Faço tudo por ti...

A Electronic Arts, por certo muito preocupada com o facto de alguns utilizadores nunca mais tocarem no The Sims Social, chega à conclusão que a melhor maneira de os voltar a cativar é enviando um email com uma imagem altamente estereotipada da mulher. 

É o não saber o que ela fez de errado, é o prometer limpar a casa toda se o jogador voltar, é o "ficar inspirada" se o jogador voltar, é...É bem!

Notícia original aqui.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Lucky Strike


E não me refiro à marca de tabaco, refiro-me ao Ico, mesmo!

Vai um gajo às compras com os pais, entra numa loja de jogos, anda por lá a vasculhar e zás!, dá logo de caras com ele.

Pena não ter o manual nem dois dos postais que era suposto trazer. Mas como não sou purista do coleccionismo e como penso que dar 10 euros por este clássico é um preço bastante apetecível não me irão ver a queixar.

Agora, quando houver tempo e disponibilidade, é jogá-lo e verificar se merece toda a aclamação que tem.

Shin Megami Tensei IV

Será uma realidade apesar de ser para a Nintendo 3DS e não PSVita, como o título da notícia do Kotaku ainda anuncia.

Sendo fã da série, embora tenha jogado mais os seus spinn-offs do que a saga propriamente dita, para mim é uma excelente notícia. Numa consola caseira provavelmente poderiam desenvolver o título de uma forma completamente diferente e mais completa, mas já a notícia de haver um novo jogo é positiva.

Resta saber se a jogabilidade será na primeira pessoa, como os dois primeiros títulos e no Strange Journey para a Nintendo DS, ou se será na terceira, como o Nocturne. Talvez na E3 haja mais informação.

terça-feira, 29 de maio de 2012

MythBusters meet Videogames

Pois é! O GameTrailers.com decidiu pegar no conceito desse relativamente conhecido programa de televisão e aplicá-lo ao mundo dos videojogos, chamando até si a tarefa de comprovar (ou não) a veracidade de vários mitos, numa rubrica intitulada Pop-Fiction.

Eu pessoalmente desconhecia grande parte dos mitos apresentados mas o resultado é deveras interessante. Quem estiver numa de enriquecer a sua cultura gamer, pode ver os vídeos aqui.

domingo, 27 de maio de 2012

Game.es sem envio para Portugal??? FFFFFFU~

Pois é! Ia hoje todo pronto para comprar um joguinho na minha loja on-line preferida, chego à parte do método de pagamento e morada, e PUF! Portugal, onde estás tu? Não há Portugal. Só Espanha! E Portugal não é Espanha, embora neste caso até desse jeito.

Provavelmente esta medida será uma das consequência da crise que o grupo atravessou (e que ainda atravessa) e de uma tentativa de contenção de custos, apesar de não ter ideia se as entregas pela Seour lhes custaria muito dinheiro ou não. Nem se esta é uma medida meramente temporária ou, inclusive, erro do site. Esta última opção seria a melhor, sem dúvida!

O que sei é que é uma excelente ponto de venda on-line que se perde para o público português, muito especialmente para quem não efectua compras on-line com cartão e prefere encomendar à cobrança.

Sim, muitas vezes os manuais e capa vinham em castelhano, o que parece incomodar bastante gente. Pessoalmente, como o que me interessa é essencialmente o jogo, e como até percebo a língua, era algo irrelevante, esse aspecto.

E sim, há lojas do grupo Game em Portugal. Mas dificilmente têm a mesma oferta que a loja on-line espanhola, além de que os preços em Portugal muitas das vezes são bastante inflacionados, em comparação.

Enfim, quer-me parecer que isto vai ser mais complicado arranjar jogos bons e baratos. Mesmo que com capas e manuais em castelhano!

sábado, 26 de maio de 2012

Ordinarices em Animal Crossing

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1st World Gamers Problem

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True!

Capcom Causes Street Fighter Fangasms

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I can't believe it myself, but it seems that Street Fighter has turned 25. That's a quarter of a century of kicking and punching (and assorted special moves!). Wow. To commemorate the occasion, Capcom is planning lots of stuff throughout 2012 including global tournaments. But this article is all about that crazy-ass set of merch you see in the photo above, which is the Street Fighter 25th Anniversary Collector's Set. Each one is individually numbered and packed with Street Fighter games, video, art, music and collectibles, all in a special chest and a certificate of authenticity.
Inside the chest, you'll find four select Street Fighter games (playable on your Xbox 360 or PS3, depending on which version of the set you get):Super Street Fighter II Turbo HD Remix, Street Fighter III 3rd Strike Online Edition, Super Street Fighter IV Arcade Edition (with all costume DLC) and Street Fighter X Tekken (including all character and Swap Costume DLC). Then there's a two-disc Blu-ray set including a documentary on the franchise, the Street Fighter IV and Super Street Fighter IV anime movies, as well as all the episodes of the Street Fighteranimated series and Street Fighter II: The Animated Movie.
There's also that 8" tall light-up Ryu statue that looks pretty boss. Oh, and an 11-disc soundtrack collection spanning the series' entire 25 years, including remixes and fan-created music inspired by Street Fighter. Not enough? Well, how about a 64-page hardcover art book that includes professional and fan pieces. Or maybe you're wondering what that rolled up black thing is in the bottom right corner of the photo. That's a full-size regulation martial arts black belt that is a replication of the one that Ryu wears (and emblazoned with his classic "Furinkazan" in kanji!)!
Of course, this kind of a set isn't going to come cheap, so it's pretty much for the real Street Fighter die-hards. Which, honestly, if you're even interested in the stuff that's in this box, you probably are. In which case, you're probably not going to mind shelling out $149.99 for the Street Fighter 25th Anniversary Collector's Set for Xbox 360 or PS3. (Honestly, that price doesn't seem that outrageous for what you're getting, at least not to me...)
Notícia original aqui

Primeira reacção: Street Fighter já tem 25 anos??? Os mesmos que eu!

Segunda reacção: Brutal!

Esta parece ser uma edição especial, e passe a redudância, realmente especial. E parabéns à saga!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Nova intro para Persona 4 : The Golden


Nova opening para o remake de SMT : Persona 4 para a PSVita.

Não vou estar a falar do jogo e o quanto gosto dele e que é um dos meus jogos preferidos e que quase tudo é perfeito e blablabla. Isso ficará provavelmente para outra altura. Só realçar que a nova intro está estupidamente  gira e catchy. Mais um bom trabalho, Atlus!

Coisas

Não, jogar videojogos não é o mais semelhante que tenho à actividade sexual. Ela existe, por si, e não precisa de substitutos. Felizmente! Seria algo triste, se tal fosse o caso... Mas não!

Então porquê este título? A receita é simples : em caso de falta de imaginação, pegar no nome de uma banda ou música e adaptá-lo. Simples, e relativamente eficaz (ou não!).

Explicado o título, constatar o óbvio: este será um blog sobre videojogos. Não que sejam o meu único interesse, não é esse o caso, mas é algo que aprecio bastante e do qual me apetece divagar por aqui.

Dizer também que os videojogos é algo que me acompanha há quase 20 anos. E eu ainda só tenho 25! Já percorri boa parte das gerações de consolas existentes até hoje e a vontade de jogar continua a existir.

Apesar de isto, não tenho propriamente um conhecimento muito aprofundado dos mesmos. Aí entra outro problema a juntar à falta de imaginação : a preguiça, especialmente a de carácter intelectual, de busca do conhecimento. Mas também não é pretensão escrever alguma tese ou algo muito profundo sobre o tema. Será, sobretudo, um espaço para comentar jogos de que gosto ou que ando a jogar, divulgar outros tantos, notícias ou artigos que me despertem o interesse, será por aí.

E para post de apresentação penso que está bom, ou pelo menos suficiente.