terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Shenmue run



[Num fórum em que participo, o FNintendo, numa conversa surgiu a ideia de fazer uma run conjunta de Shenmue entre alguns users. Sou um dos participantes e à medida que vou escrevendo o meu progresso do jogo por lá, vou partilhando igualmente por aqui.]

Dia 1

Hora de começar a maratona! Tirar a Dreamcast da caixa, ligar à televisão e à corrente, pôr o primeiro cd do Shenmue dentro da consola. Consola ligada, hora de sintonizar o canal. Canal encontrado, mas cores estão horríveis. Sintonia fina, ajuda-me!
A sintonia fina em pouco ou nada ajuda, e a irritação começa a crescer. Mexida no fio da antena para aqui e para ali, e após desligar e ligar a consola umas quantas vezes, finalmente a imagem aparece em condições. Hora de iniciar o jogo!



Uau, ainda tenho o save da vez que o terminei! Mas o objectivo é iniciar um novo jogo. Jogo novo iniciado, hora de voltar atrás no tempo até Yokosuka de 1986 e acompanhar  odisseia do nosso jovem herói, Ryo Hazuki. Tudo se inicia no fatídico 29 de Novembro...
Video inicial, com o desenrolar de acontecimentos que já todos conhecem e que dá inicio à saga. O video usa o motor de jogo e dá para ver que o grafismo ainda está bastante razoável, apesar dos anos que o jogo tem. Já as vozes, por outro lado... Ugh!

3 de Dezembro
Passados quatro dias no tempo do jogo, ou seja, a 3 de Dezembro, iniciamos por fim a acção! Acordar no quarto, explorá-lo de uma ponta a outra, sacar os itens que estão nas gavetas. Ao sair, encontro Ine-san, a governanta, que me informa que diariamente me vai dar algum dinheiro, 500 yenes, para ser preciso. Raios partam a velha, além de estar a mexer no dinheiro que não é dela ainda é sovina, ffffffu~... Mas que se lixe! Aproveito e exploro a casa toda e arrecado mais uns quantos itens. Volto a falar com a Ine-san, que me informa que Fuku-san está a treinar no dojo. Quando sugiro que descanse um bocado, responde que tem de se manter ocupada, caso contrário fica deprimida. Ela lá sabe!
Saio de casa e vou ao Dojo, falar com o Fuku-san. Ele lá me fala do que aconteceu no tal dia mas acaba por ajudar em pouco. Com a chave que encontrei em casa abro um baú que está no dojo e tiro de lá uma katana. Era engraçado se tivesse a opção no jogo de devido aos eventos traumáticos presenciados pelo Ryo este entrar numa killing spree, mas infelizmente ninguém parece ter pensado nisso. Oportunidades perdidas!
Enfio a katana numa ranhura da parede mas ainda me falta uma outra peça para acontecer algo. Mais tarde voltarei.
Com isto tudo, já são quatro da tarde no tempo do jogo! Abandono o dojo e vou à rua. Encontro uma menina a cuidar de um gato bebé, que me informa que a mãe do gatinho foi atropelada por um carro preto, o mesmo que transportava Lan Di. Grrr, i will avenge my father! And this kitty's mom!!!
Vou dar de comida ao bichano mas engano-me e em vez de lhe dar peixe dou-lhe tofu. O gatinho não parece gostar muito. Não há como voltar atrás agora, desculpa gatinho.
Aproveito e bato às portas de umas quantas casas mas ninguém me abre a porta. Encontro uns amigos do Ryo que me sugerem que um par de velhas coscuvilheiras que costumam estar próximas de uma cabine de telefone podem saber algo mais, já que não fazem nada na vida além de falar sobre a vida dos outros. Mas quando lá chego já as velhas não estão lá, talvez por ser já tarde. Escurece e as luzes começam a acender-se, o que dá um efeito bem porreiro no jogo. Aproveito e gasto uns quantos yenes nas máquinas de figuras, depois volto para casa e vou dormir.

4 de Dezembro
Acordo, pego no dinheiro e saio à rua, para tentar saber mais pormenores sobre o que aconteceu naquele dia.
Primeiro QTE do jogo, em que consigo agarrar uma bola que ia na minha direcção. Depois de dizer aos putos que não devem de brincar na estrada lá continuo. Encontro as tais velhas que me dizem não saber nada mas para perguntar a uma outra velha, cujo nome não me recordo, que deve saber algo. Mas primeiro exploro um bocado o bairro, encontro um velho não muito disponível para falar e uma outra velhinha a quem ajudo a encontrar a casa dos Yamamoto. Encontro a tal velha indicada pelas outras que me diz que o velho com quem já tinha falado quase que foi atropelado por esse carro e que se aleijou nas costas. Lá vou eu falar com o homem...
O velhote confirma a história e informa que o carro seguiu em direcção de Dobuita e que lá provavelmente alguém o terá visto. Chego a Dobuita, tiro um refrigerante da máquina e sai logo uma lata dourada, yey! De seguida vou ao salão de arcadas jogar Space Harrier. Mas só jogo dois joguinhos que o tempo não dá para tudo.
Pergunto pelo carro preto em Dobuita e, após falar com umas quantas pessoas, sou encaminhado para uma amiga do Ryo, Nozumi? Acho que é Nozumi. Ela diz que viu o Tom, um americano de rastas que tem ua carrinha de venda de cachorros quentes (nada esteriotipado LOL) a falar com as pessoas do carro. Falo com ele, ele diz que realmente falou, e que eles eram chineses. É então que Ryo chega à brilhante conclusão que para perguntar sobre chineses, o mais acertado é falar... Com chineses! É só a mim que isto soa um pouco mal? Enfim, adiante!
Entro numa agência de viagens chinesa e falo com o homenzinho de lá, que por acaso é chinês. que diz que não sabe nada e para tentar perguntar num restaurante chinês na idade. It keeps getting better and better!  Mas entretanto já é noite e decido voltar para casa e parar a aventura por aí.

Continua...

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